A gente gosta de repetir que, hoje em dia, as coisas acontecem com muito mais velocidade. E é verdade: a sociedade está mesmo se transformando cada vez mais rápido. Os anos passam voando, as coisas se tornam ultrapassadas com facilidade e o mundo como o conhecemos muda a cada minuto.
As pessoas e as organizações estão atentas a esse fato, e por isso estão olhando para tudo o que está acontecendo a fim de entender os novos cenários e “entrar no ritmo”. Mas o que muitas delas não percebem é que a resposta não está na velocidade com que fazemos as coisas, e sim na agilidade com que nos adaptamos às necessidades de transformação do mundo.
Entrar no ritmo não é fazer mais do mesmo, mas aprender a se adaptar para não se tornar irrelevante. Não é ser um redator capaz de digitar quatro páginas por hora, mas estar atento às novas conversas que estão emergindo por aí. Não é ter um negócio que produz mais em menos tempo, mas ser capaz de entender do que as pessoas realmente precisam.
Entrar no ritmo não é fazer mais do mesmo, mas aprender a se adaptar para não se tornar irrelevante. Não é ser um redator capaz de digitar quatro páginas por hora, mas estar atento às novas conversas que estão emergindo por aí. Não é ter um negócio que produz mais em menos tempo, mas ser capaz de entender do que as pessoas realmente precisam.
Velocidade tem muito a ver com o quanto mais podemos fazer, enquanto a agilidade diz respeito ao quão longe podemos chegar.
Para alcançar um real entendimento do que significa ser ágil, precisamos olhar para as coisas de um jeito diferente, com uma nova mentalidade.
“Se eu perguntasse aos meus compradores o que eles queriam, eles teriam dito que era um cavalo mais rápido”
Henry Ford
Algumas pessoas enxergam a mudança como o fim de algo – de uma ideia, de um plano, de um negócio. É como se, para elas, a mudança fosse uma quebra na linha do tempo. Um raio que cai do céu e derruba tudo.
Não é à toa que, quando dizemos que estamos “fadados” à mudança, muitos corações já entram em taquicardia. Afinal, como assim não vamos mais viajar de uma cidade à outra a cavalo?
Mas ainda que a mudança possa representar o fim dos tempos, ela não é o fim do mundo. É preciso lembrar que todo “fim dos tempos” é também o início de novos tempos e novas possibilidades.
A mudança, quando combinada à capacidade de adaptação, se torna parte de uma jornada muito mais aberta e excitante, que promete nos surpreender a todo momento. Não importa se esta jornada é a de um indivíduo na construção de sua carreira ou de uma empresa na consolidação de sua marca.
Quando adotamos esse jeito de olhar e de nos relacionar com a mudança, estamos caminhando para uma mentalidade de crescimento , que está diretamente ligada à agilidade.
Mentalidade, mindset ou modelo mental – chame do que quiser. É ela que dita nossas crenças, comportamentos e reações diante de diferentes contextos. Quanto mais a mentalidade se transforma, mais o mundo ao nosso redor começa a ser transformado por ela. Portanto, quanto mais ágil sua mentalidade, mais ágil o seu contexto começa a se tornar.
Por isso é tão importante pensar em mentalidade quando queremos entender o os movimentos, práticas, modelos e metodologias que estão surgindo no mercado. Especialmente aqueles que chamamos de “ágeis”. O entendimento da nossa mentalidade também pode nos dizer muito sobre em que pé estamos como indivíduos e como empresas.
Será que estamos focados na velocidade ou na agilidade? De que maneira isso tem impactado nossa trajetória? E como isso tem influenciado a forma como nos relacionamos com a transformação?
Falar de mentalidade é falar de como interagimos com a mudança e usufruímos dos novos tempos para criar oportunidades de crescimento.
Especialmente agora, com as coisas correndo contra o tempo, precisamos de um modelo mental capaz de sustentar a mudança e toda evolução individual e coletiva que ela requer. Somente assim nos manteremos relevantes como profissionais e conseguiremos causar impacto com nossos negócios.
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