Você já parou para observar uma aula do jardim de infância?
Na maioria das escolas, vemos as crianças sentadas na mesa – ou mesmo no chão – cercadas de papel, lápis colorido, E.V.A., tesoura e cola. Elas estão sempre trabalhando em algum projeto, seja uma máscara de elefante, um navio pirata ou um cartaz sobre a importância da água.
Não é à toa que a gente vive falando que gostaria de voltar para aquela época. Afinal, quem não quer sujar os dedos de tinta e se permitir a liberdade de imaginar e inventar qualquer coisa do zero?
As crianças passam por um processo criativo tão natural que parece totalmente intuitivo, né? Mas há uma abordagem por trás desse processo que pode ser utilizada em outros tipos de projetos (que não envolvem máscaras de elefante).
Essa abordagem é definida como espiral da aprendizagem criativa, e pode ser resumida em cinco palavras: imaginar, criar, brincar, compartilhar e refletir.
Na prática, o que vemos acontecer é mais ou menos assim…
A criança imagina o que gostaria de fazer, cria seu projeto com base em suas ideias, brinca com suas criações, compartilha com os colegas, reflete sobre suas experiências e depois é levada a imaginar novas ideias e projetos.
A metodologia da espiral foi idealizada por Mitchel Resnick – diretor de um dos laboratórios do MIT – como um dos ciclos de aprendizagem ideal para crianças e adultos que buscam pelo desbloqueio da criatividade.
Mas como podemos aplicar essas seis etapas fora da sala de aula?
A partir de uma metodologia simples e intuitiva, você pode tirar novas ideias e projetos da imaginação e colocá-los em prática, impulsionando seu negócio através do potencial criativo. O segredo é se inspirar na simplicidade das crianças e colocar a mão na massa. 🙂