Gestão da criatividade

Gestão da criatividade

Ser criativo em meio a deadlines, reuniões e tarefas diárias é um desafio e tanto. Mas com um modelo de gestão de criatividade bem estruturado, é possível ter constância e qualidade na hora de inventar. Confira a seguir uma seleção de sugestões para que a criatividade de uma equipe seja aproveitada ao máximo.

Dois fatores principais

Os pesquisadores e professores sul-coreanos JaeHwan Kwon, Moonkyu Lee e Hae-Ryong Kim, especializados em marketing e administração, conduziram um estudo com 164 estudantes de design concluíram que existem dois comportamentos essenciais que uma boa gestão de criatividade deve estimular:

1- Pensamento por analogias: conectar assuntos que não se relacionam pode ajudar a criar uma quantidade maior de novos conceitos para inovação, e aumenta a chance de surgir uma grande ideia. É este o caso do engenheiro japonês Eiji Nakatsu, que remodelou os trens-bala japoneses a partir de estudos sobre o voo de diferentes pássaros. Assim, deixou-os mais velozes, silenciosos e econômicos.

2- Autoconfiança: um time criativo precisa estar seguro sobre sua capacidade de gerar novas ideias. Parece óbvio, mas não se esqueça de que as primeiras reações a novas ideias geralmente são negativas. Além disso, na criação de algo novo, que ainda não foi testado, há sempre o risco de não dar certo.

Para saber mais: https://bit.ly/1RzUQSM

Feedbacks, sempre

Feedbacks constantes e pontuais estimulam a criação e o aperfeiçoamento de ideias. É a dica de Tomas Chamorro-Premuzic, professor de Psicologia Empresarial da University College London. “Feedback é essencial para que as pessoas preencham a distância entre sua confiança e sua competência. Funcionários que procuram mais feedbacks têm apresentado um desempenho criativo melhor que seus colegas que não procuram”, afirma Tomas, que também é CEO da consultoria Hogan Assessment Systems.

Leia um artigo de Tomas em: https://bit.ly/1Fjb6CV

Diferentes modelos de trabalho

Há diferentes modelos que podem ser adotados e adaptados em processos de trabalho criativos, segundo a natureza de problemas que precisam ser resolvidos. Os professores de gestão e marketing Mohanbir Sawhney e Satish Nambisan, no livro Cérebro Global, identificam quatro modelos gerais, a partir de cases da indústria do entretenimento.

Cérebro Global no Google Books [https://bit.ly/1V2fGBm]

Métricas e metas

Quantificar e medir processos de trabalho criativos é um desafio para qualquer tipo de empresa. Mas, basicamente, isso depende de um olhar só um pouco diferente sobre parâmetros bem conhecidos.

1- Tempo X custos: analisar a relação entre o tempo e os custos de um trabalho criativo possibilita um melhor planejamento de deadlines e recursos, ajuda a estabelecer padrões de qualidade e desafios, e facilita a comprovação da eficiência de uma equipe para conseguir budgets maiores.

“Precisa provar o valor do seu time para executivos? Comece pela captura de três métricas simples: o tempo e os custos associados a tarefas específicas, o preço que um fornecedor cobra pelo mesmo trabalho, e os repasses de custo para o cliente, caso existam. Uma análise das margens entre estes valores indica o custo benefício que você está criando para uma organização”, aconselha Joe Staples, chief marketing officer na desenvolvedora Workfront, especializada em softwares de gestão. “Isso facilita a justificativa de recursos adicionais, baseada em dados históricos sobre quanto tempo leva cada projeto e seus custos associados”, afirma ele.

2- Características individuais

Uma boa maneira de otimizar o trabalho de seu time é fazer um inventário das habilidades criativas individuais de cada pessoa, e mantê-lo atualizado. Assim, ficam mais claros os papéis que cada um pode desempenhar, quais as melhores colaborações para cada projeto.

“Se você tem uma avaliação objetiva de todos, você pode trabalhar para otimizar os pontos fortes, reunindo as competências e talentos adequados para os projetos”, afirma Evan Fry, diretor executivo de desenvolvimento criativo na agência de publicidade Crispin Porter + Bogusky.

Leia mais em: https://bit.ly/1vDzWxG e https://bit.ly/NFE2ks

Como você pensa e utiliza a gestão de criatividade? Quais são suas dicas? Compartilhe com a gente nos comentários 🙂