A reestruturação do ambiente corporativo é uma tendência inegável do mercado de trabalho mundial, com modelos organizacionais cada vez menos formais.
No mundo globalizado, onde economia, tecnologia e informação se fundem criando novos métodos, o conhecimento é um ativo em crescente valorização.
Ele é indispensável para a otimização do tempo de trabalho e na busca por inovações, tanto na vida profissional quanto pessoal.
Afinal é o conjunto de experiências que forma o conhecimento, mas é a forma como ele é gerido que impulsiona tanto empresas de qualquer tamanho e quanto a carreira de quem busca reciclagem constante, tornando-se um valioso recurso estratégico.
Mas, o que é gestão do conhecimento?
Não é de hoje que a informação é considerada um ativo, mas o conhecimento por si só, por mais que historicamente seja fundamental, não é competitivo: é a forma como ele é gerido que propicia conquistas, derruba impérios, impulsiona a civilização.
O conhecimento, no entanto, é um ativo intangível, não é um objeto que se toca e do qual se apropria, mas é um recurso infinito, que, ao contrário do objeto, tanto mais aumenta e se torna valioso quanto usado, compartilhado, dividido.
O conhecimento tácito está em cada um de nós, alcançado pela experiência que consegue colocar em prática a teoria adquirida ao longo da vida e da profissão. O grande desafio das empresas, hoje, é transformar o conhecimento tácito em explícito: organizá-lo e torná-lo disponível para o crescimento de todos.
A gestão do conhecimento é um sistema de gerenciamento corporativo que incentiva o crescimento e a reciclagem dos funcionários, a troca de ideias, a interação e a colaboração – o que é facilitado pelos relacionamentos mais informais dos modelos organizacionais, como já acontece naturalmente nas micro e pequenas empresas e é uma tendência crescente das maiores corporações.
Via de mão dupla
A gestão do conhecimento é a criação e implantação de processos que gerem, gerenciem e armazenem o conhecimento, partindo do princípio que todo ele já existente nas pessoas, nos departamentos e nos processos em geral pertence também à organização. A informação aplicada passa a ser um ativo da empresa, não apenas um suporte à tomada de decisões, ganhando poder de competição. Em contrapartida permite que os funcionários e colaboradores que contribuem para esse processo também usufruam do conhecimento da organização, adquirindo ou incrementando o chamado capital humano, capital intelectual, ativos intangíveis ou inteligência empresarial – agregando valor para a sua carreira.
Como surgiu a gestão do conhecimento
A gestão do conhecimento é baseada em uma tríade formada por pessoas, processos de negócios e tecnologia, mas são as pessoas o principal alicerce deste tripé, já que todo conhecimento é criado, está e é utilizado pelas pessoas.
E vem justamente dessa premissa pelo menos uma das três supostas origens do processo, quando, nos Estados Unidos, observou-se que a maioria dos sistemas tornava-se obsoleto após seis meses. Começou-se então a avaliar a transferência de conhecimento e o saber compartilhado na condução dos negócios.
Por outro lado, também na Suécia e no Japão, a partir da década de 80, começou a haver uma preocupação com a renovação do conhecimento e a sua influência na inovação de ações competitivas. Na primeira, o desenvolvimento de estratégias baseadas em competência levou às primeiras aberturas para a gestão do conhecimento.
Integração de profissionais e áreas é imprescindível
Como processo interdisciplinar que se utiliza de conceitos, técnicas e modelos desenvolvidos por disciplinas de áreas totalmente diferentes, a implantação da gestão do conhecimento requer a integração de profissionais de administração, comunicação e tecnologia da informação, educação e ciências cognitivas, que compõem as bases teórico-metodológicas que começam a formar uma nova parte da ciência.
Essa equipe, por sua vez, deve estar em total sintonia com a corporação para desenvolver critérios e práticas de socialização, no compartilhamento das experiências; combinação, na associação de conceitos; na externalização, na articulação do conhecimento tácito em explícito; e na internalização, que é a incorporação do conhecimento garantindo a expansão da experiência prática.
Apesar de relativamente nova no Brasil a gestão do conhecimento está crescendo rapidamente no meio corporativo, tanto por empresas que querem tornar-se mais competitivas quanto por profissionais individuais que pretendem deslanchar a carreira.
Gerir conhecimento é compartilhar experiências, falar, ouvir e ser ouvido, dentro e fora do ambiente corporativista. Afinal, é ensinando que também se aprende.
Nós da Descola acreditamos que a gestão do conhecimento é uma das áreas essenciais para organizações triunfarem no futuro. Porque em um mundo de informação, quem faz o melhor uso do conhecimento é quem tem mais chances de triunfar.
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